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Comunicadora Rosana Baio é convidada do Fala, Jornalista

Em entrevista para o "Fala, Jornalista!", Rosana Baio comenta sobre radialismo e deixa dicas para quem quer atuar na área

(Foto: Arquivo Pessoal)


Graduada em Comunicação Social - Jornalismo pela Faculdade Maringá e pós-graduada em Marketing Digital pela Unicesumar, Rosana conta que sempre foi uma criança falante e extrovertida, que gostava de novelas, música e rádio. Em 2006, a comunicadora passou a trabalhar em uma rádio comunitária. Primeiramente como recepcionista, ela recebeu a oportunidade de ler os “horóscopos do dia” durante a programação da rádio. "Foi o que bastou, dali para frente eu sabia que era aquilo que eu queria fazer", afirma.


Há 17 anos no mercado da comunicação, ela já trabalhou em veículos como a Rádio Cultura FM de Maringá, Massa FM Maringá e Nova Ingá FM e também já teve experiências como repórter de TV. Atualmente, a locutora está à frente do programa Mundo News da Rádio Mundo Livre FM Maringá.


Confira a entrevisa completa:


Por que decidiu trabalhar com jornalismo?

Porque o jornalismo faz parte do cotidiano das pessoas, eu queria ser útil e estar presente de uma forma que pudesse tornar o dia das pessoas melhores.


Atualmente você está na Mundo Livre, rádio que foca bastante no mundo musical. Que preparação esse trabalho exige?

Entrar na Mundo foi um dos maiores desafios da minha carreira, porque até então, eu só havia trabalhado em emissoras populares e locuções mais acolhedoras. Para isso, foi necessário adequar meu estilo para um público mais seletivo e direto, o que só somou para minha versatilidade como comunicadora.


Para você, no que o rádio se diferencia em relação a outros veículos de comunicação?

O rádio é um veículo dinâmico e versátil. Completar 100 anos não é pra qualquer um! Ele vem se adaptando desde o surgimento da TV e ainda é um dos veículos que o brasileiro mais acompanha. Diferente de outras plataformas, é possível inserir o rádio no nosso cotidiano no carro, nos afazeres domésticos e no fone de ouvido no trabalho. Tal proximidade se reflete em números: Segundo a Kantar IBOPE Media, a média de tempo do brasileiro ouvindo rádio é de 4h26 por dia. É um meio que está em constante atualização, mas sem nunca perder a sua essência. Precisamos respeitar o rádio!


Qual a importância do jornalismo e do rádio como contribuição social?

Hoje, mais do que nunca, o bom jornalismo se faz fundamental para a sociedade. Em meio a tantas fake news e ao avanço e imediatismo das informações, a qualidade e seriedade fazem a diferença. O rádio vem como parte desse mecanismo com sua agilidade e credibilidade.

Como você vê o cenário atual do rádio no Brasil? E como enxerga o futuro do meio jornalístico?

O rádio vem crescendo, segundo as últimas pesquisas, provando que pandemia nenhuma enfraquece o rádio. Eu vejo que o rádio tende a continuar se atualizando, como foi os últimos 100 anos, a fim de se tornar um meio competitivo perante a TV e meios digitais.

Antes e depois do jornalismo: como a profissão te transformou?

Acredito que com os anos de profissão tenho me tornado cada vez mais crítica, mais conectada com as versões e apta a escutar opiniões. Toda história tem dois lados, ou talvez, até mais.


O que ainda gostaria de realizar como jornalista?

Gostaria de fazer uma transmissão ao vivo de de algum acontecimento histórico.


O melhor da profissão:

Receber o carinho dos ouvintes diariamente.

O pior da profissão:

Ego de muitos profissionais e a falta de ética em busca de algum “furo”.


Seus ídolos e inspirações no jornalismo?

Não tenho ídolos no jornalismo. Atualmente qualquer bom profissional tem me inspirado. Qualquer pessoa que realize o seu trabalho com autenticidade e imparcialidade. É disso que o jornalismo precisa.

Uma dica para quem quer trabalhar com locução e/ou rádio:

Não se prenda ao fato de você não ter um voizerão, isso já deixou de ser necessário há muito tempo. Grandes redes tem, cada vez mais, optado por vozes mais jovens e dinâmicas. Treine dicção, improviso e muita leitura.


Um recado para os futuros jornalistas:

Tenha a humildade de ouvir colegas que percorrerem caminhos que você deseja percorrer. Quem vai sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado, com certeza vai mais longe.

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