Inclusão de pessoas com Síndrome de Down ainda precisa ser mais efetiva

Foto do site Pexels

A importância da inclusão e garantia de direitos são lembrados todo 21 de março, Dia Internacional da Síndrome de Down. Essa é a alteração genética mais comum: a cada 700 pessoas 1 é diagnosticada com a síndrome, totalizando mais de 300 mil pessoas com a característica no país, de acordo com dados do IBGE. A síndrome é causada por uma alteração genética em que o indivíduo possui três cromossomos 21, diferente da maioria da população que possui apenas duas.  

Desde 2011, a data é reconhecida oficialmente pela Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil, a lei 13.146/2015 que garante os direitos das pessoas com deficiência, incluindo a síndrome de Down, foi um marco importante garantindo a educação, saúde, transporte e acessibilidade.

Nos últimos anos, avanços na medicina e na compreensão da sociedade levaram a um aumento significativo da qualidade e da expectativa de vida dessa população. Em apenas duas gerações, a expectativa de vida passou de 12 anos para 60 anos, de acordo com o IBGE.

No entanto, a luta para o reconhecimento dessas pessoas e suas habilidades é constante, pois o preconceito e a falta de políticas públicas ainda são empecilhos para inclusão mais efetiva.

Apenas 5,3% das pessoas com a síndrome estão inseridas no mercado de trabalho, de acordo com o IBGE. Esse dado retrata os desafios estruturais ainda presentes da sociedade.  

O acesso pleno à educação é outro limitante. Embora a inclusão de pessoas com deficiência em salas de aulas comuns tenha crescido, favorecendo a inclusão. por outro lado, os índices de acesso de pessoas com Down ao ensino superior ainda é baixo. 

O cenário mostra a necessidade de combate à discriminação, com punições mais severas a pessoas e intuições que não respeitarem. Além disso, é necessário que as políticas públicas de inclusão no Brasil sejam fortalecidas, para ampliação da participação de pessoas com deficiência em distintos setores da sociedade.