O papel fundamental dos jornalistas na comunicação global, segundo o Papa Leão XIV
- Kauã de Freitas
- 30 de jun.
- 2 min de leitura
O valor dos profissionais da imprensa na defesa da verdade e na denúncia de violações contra direitos humanos

Um rugido ecoou em uma das praças mais conhecidas do mundo, através do nome escolhido pelo novo Papa, Leão XIV, como quis ser chamado. O pontíficie tem se mostrado com um perfil tradicionalista através das vestimentas, cheias de elementos dourados e pelos ritos feitos na língua latim. Em audiência aos jornalistas que cobriram sua eleição, o novo Papa abordou a comunicação e o poder que os comunicadores têm em revelar acontecimentos e injustiças presentes no mundo, mesmo arriscando suas vidas ou ainda hoje estando injustamente presos.

O novo Papa me fez refletir sobre o valor dos nossos profissionais, que buscam a liberdade de expressão e imprensa nos mais diversos movimentos civis e autoritários, nas denúncias das violações contra os direitos humanos. Mesmo que a comunicação seja perseguida, não podemos deixar que a mídia seja usada de forma intolerante, irracional e violenta, mas sim de uma forma acolhedora, informativa e correta.
O Papa Leão XIV ainda faz uma comparação da comunicação atual à leitura da “torre de Babel”. Ele faz referência a uma transmissão que muitas vezes se apresenta bagunçada, sem amor, ideológica ou sectárias, ressaltando a importância dos estilos aplicado nas redações. Muito além da veiculação das notícias, têm o poder de criar culturas e espaços humanizados que podem
proporcionar um espaço de debates e confronto de ideias.
Ao fim da audiência, o Pontífice relembrou da última mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, destacando uma comunicação desarmada e desarmante, permitindo a partilha de uma visão diferente do mundo e agir de modo coerente com a nossa dignidade humana.
Mesmo com suas características tradicionais, o Papa se mostrou aberto aos diversos meios de comunicação e aos especialistas da imprensa mundial. Isso é muito bom, pois uma organização tão tradicional estar aberta a um diálogo e defender a comunicação, mostra que cada vez mais a igreja católica está aderindo a um processo natural da comunicação e se mostra mais próxima dos fiéis. Para os profissionais da imprensa, esse fato auxilia e valoriza cada vez mais o trabalho realizado e o papel fundamental na sociedade.

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