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O impacto da música latina no Brasil


O consumo de música latina vem crescendo no Brasil ao longo dos anos. Graças a ritmos como reggaeton, bachata, pop latino, com batidas e coreografias que ficam na cabeça e que dão vontade de dançar. Cantores como Shakira, Manuel Turizo, Tini Stoessel e Karol G vêm conquistando streams e fãs brasileiros.


Com isso podemos perceber o impacto na cultura latina, principalmente com o público mais jovem. A influência de séries como "Rebelde", do México, e "Violetta", produzida na Argentina, marcaram a nova geração. O aparente avanço, no entanto, ainda é tímido se comparado com o que os demais estilos que os brasileiros consomem.


O relatório de 2019, no Spotify, mostra que o top 10 de artistas mais escutados no Brasil é formado apenas por cantores de sertanejo ou funk, com isso, vemos que a população brasileira vive em uma bolha musical em relação a músicas hispânicas. Outro ponto é a falta de festivais e turnês com esse estilo, isso por conta da baixa demanda em 2022.


Importante ressaltar a presença de artistas brasileiros e latinos com colaborações. Anitta, por exemplo, já colaborou com Maluma e Tini, e em 2023 Ludmilla fez um feat com Emilia, que atingiu conquistas em top 50 em países como Uruguai, Argentina e Espanha. A mescla entre funk e reggaeton está em alta, podendo começar a ter mais feats e assim se instalar no Brasil.


A receita da América Latina aumentou 15,9% em relação a 2019, um crescimento especialmente notável nas reproduções em plataformas de streaming, que já representam 84,1% do total da região, onde o Brasil se mantém como o principal mercado, segundo o relatório Global Music Report.


Segundo o Spotify, pessoas entre 18 e 24 anos são o público que mais ouvem músicas internacionais, sendo São Paulo a cidade que mais consome as músicas latinas, não brasileiras, no país.

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