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O Orgulho LGBTI+ e o cinema



Dia 28 de Junho é comemorado o Dia do Orgulho LGBTI+. Mas para a comunidade, a comemoração se estende ao mês todo. O surgimento da comemoração nessa data se dá devido às Revoltas de Stonewall que datam de junho de 1969. Nessa época, um relacionamento LGBTI+ poderia levar até mesmo a prisão perpétua. Em anos de conquista, o movimento conseguiu conquistar direitos básicos e igualitários, mas muita luta ainda é necessária para se quebrar os tabus restantes em volta de outros integrantes da sigla, como transsexuais e lésbicas.


Pensando nisso, o 8º Olhar de Cinema separou com muito cuidado e pesquisa filmes que tivessem representatividade, principalmente do movimento trans e também ao movimento lésbico. Foram exibidos os filmes Indianara, Bicha Bomba e Maldita nessa terça feira (11/06), que traziam em seu elenco artistas trans. O filme Indianara em particular fala da luta da ativista política transsexual Indianara Siqueira.


Além das exibições dos filmes citados acima, também ocorreu um especial intitulado ‘’Diálogos Barbara Hammer’’em homenagem a cineasta recém falecida Barbara Hammer. Ela foi uma das pioneiras em fazer filmes abordando a lesbianidade, mas também fez filmes com outras temáticas remetendo ao feminino como os papéis de gênero e a definição de família. Acredita-se serem creditados a Barbara mais de 80 filmes, estes montados ou não, que receberam inúmeras premiações ao longo de sua carreira. Junto da exibição de dois filmes da cineasta (Dyketatics e Força Dupla) também foram exibidos três curtas brasileiros contemporâneos, Boca de Loba (2018) de Barbara Cabeça, Latifúndio (2017) de Érica Sarmet e X-Manas (2017) de Clarissa Ribeiro. Finalizando o diálogo, foi exibido um filme que foi realizado esse ano por Deborah Stratman, em homenagem à Barbara Hammer, e que foi estreado em Berlim pouco antes de sua morte, intitulado Vever (para Barbara).


Texto por Clarissa Casagrande

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