A nova edição do jornal laboratório do curso de Jornalismo da Uninter, o Marco Zero, relembra os 51 anos do Ato Institucional nº 5 (AI-5), que endureceu a repressão do governo militar nos chamados "anos de chumbo". A reportagem de capa produzida por Patrícia Lourenço, traz relatos de vítimas e histórias da época. Naquele período, em 1969, Curitiba chegou a ser capital do país durante 3 dias, nos momentos de maior repressão a movimentos sociais. Uma das marcas mais fortes que a ditadura deixou no estado foi o massacre de Medianeira, em 1974.
Para o coordenador do jornal, professor Alexsandro Teixeira, trata-se de um importante resgate histórico com um olhar sobre o presente. "É dever do jornalismo ajudar os cidadãos a entenderem o passado para evitar que erros voltem a ser cometidos", afirma.
A edição traz também uma reportagem sobre o impacto da ansiedade, doença que atinge 10% da população brasileira. Ivone Souza entrevistou vítimas e especialistas neste que tem sido considerado um dos grandes males mundiais, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A edição ainda conta com uma resenha crítica sobre a série "Olhos que condenam", que conta a história da prisão de cinco jovens por um crime não cometido. O racismo e preconceito são evidentes em todo os episódios e comentados por Amanda Zanluca.
O Marco Zero também traz reportagens produzidas por estudantes do curso de jornalismo a distância da Uninter de diferentes cidades e estados. Entre as localidades estão Itaúba (BA), Valparaíso de Goiás (GO), Ibatiba (ES) e Goiânia (GO).
A edição impressa pode ser adquirida em qualquer um dos campi da Uninter ou no campus Tiradentes, na sala da agência Mediação. É possível ler o conteúdo do Marco Zero também em formato online. O jornal conta com recursos interativos de realidade aumentada e recursos para visualização de conteúdos digitais por QR-Code por meio do uso de dispositivos móveis.
Foto: Reprodução da capa