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A busca diária pela igualdade no futebol feminino


Foto: PixaBay

O começo de 2019 foi marcado por polêmicas em federações sulamericanas de futebol. Tudo partiu da futebolista Macarena Sánchez Jeanney. A jogadora foi pivô de um grande salto do futebol feminino argentino e faísca para uma luta de igualdade também na Colômbia. Mais conhecida como “Maca”, a atleta nascida em Santa Fé, na Argentina, abriu no mês de fevereiro um processo contra o seu ex-clube UAI Urquiza-ARG e a AFA (Asociación del Fútbol Argentino), alegando péssimas condições e falta de profissionalização da modalidade feminina no país.

Em março, as jogadoras colombianas Isabella Echeverri e Melissa Ortiz se voltaram contra a FCF (Federación Colombiana de Fútbol) e criaram o movimento #MenosMiedoMasFutbol (menos medo, mais futebol) com alegações parecidas com a de Sánchez, mês em que o futebol feminino foi profissionalizado na Argentina.

Ainda que não caminhe a passos largos e que a discrepância em relação ao masculino seja evidente, o futebol feminino mostra, principalmente na Europa, uma evolução. A profissionalização e os grandes públicos em jogos femininos são alguns fatores que demonstram a crescente do esporte no continente.

O tamanho desprezo para com o futebol feminino é um imenso reflexo de uma sociedade patriarcal e machista. Ainda que ignorados, existem fatores que podem contribuir para a eliminação dessa cultura que está enraizada. Instigar, apoiar, ouvir e reeducar. Em um mundo ideal não seria preciso lutar por condições básicas como uniformes para jogar e salários dignos. Fato é que para caminhar precisamos de muitas Macarenas, Isabellas e Melissas. A luta pela igualdade continua.

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