No varejo R$ 2,2 bilhões são furtados por ano no Brasil. Administradores da área do comércio dizem que só vão procurar um detetive quando já estão próximos da falência.
Jorge Bernardi em entrevista para o mediação (Crédito: Aliana Machado)
Segurança é uma demanda em crescimento no mercado. Segundo pesquisa realizada pelo DaVinci Institute e publicada na revista Exame, a área está entre as profissões do futuro. Segundo dados publicados pela mesma revista, no Brasil, 70% das empresas já tiveram algum tipo de fraude ou furto. Com a dificuldade das empresas de manter seus dados protegidos, torna-se necessário a contratação de pessoas especializadas na proteção de informações.
Dentre os profissionais que podem atuar nesta área estão os detetives particulares. Além de atuarem investigando questões relacionadas a pessoas desaparecidas, traição e investigação de crimes, eles também estão sendo requisitados para investigação empresarial, roubos cibernéticos, violação de direitos, contraespionagem, entre outros.
Apesar de ser antiga, esta profissão só foi regulamentada no Brasil em abril de 2017, pela lei 13.432/2017, aprovada pelo Congresso Nacional. De acordo com a lei, "é considerado detetive particular aquele que, por conta própria ou na forma de sociedade civil ou empresarial, planeje e execute coleta de dados e informações de natureza não criminal, com conhecimento técnico e utilizando recursos e meios tecnológicos permitidos, visando ao esclarecimento de assuntos de interesse privado do contratante".
Segundo o vice-reitor do Centro Universitário Internacional Uninter Jorge Bernardi, “a lei permite que os detetives particulares desde que contratados, eles possam fazer investigações criminais, policiais, utilizando-se inclusive de meios eletrônicos, de vídeo e uma série de equipamentos, que eles podem utilizar para essas investigações”.
Para Bernardi, a profissão de detetive particular vai exercer um papel semelhante ao de um advogado, quando for contrato pela parte como assistente de acusação, em um júri ou quando tiver um acompanhamento de um processo criminal.
Curso superior
A Uninter é a primeira instituição de ensino superior a lançar o curso no Brasil. O curso tem a duração de 2 anos, com ensino a distância e possibilitará ao profissional atuar como detetive particular autônomo ou na forma de sociedade civil ou empresarial. Para saber mais, clique aqui.