É fato que as telas já fazem parte da vida da maioria dos brasileiros. De acordo com dados do IBGE, divulgados pelo Ministério das Comunicações, em 2022, a internet já está presente em 90% dos lares brasileiros, e que em 99,5% desses, o aparelho celular era a principal forma de acesso à rede. Prova disso, é a nova decisão publicada pela Secretaria de Educação do estado de São Paulo, onde o governo afirma que não utilizará mais livros didáticos físicos a partir de 2024. Tudo isso pode ser muito útil do ponto de vista desse tempo, entretanto, o livro físico pode ser muito mais útil na retenção do conteúdo do que o material digital.
Uma pesquisa realizada pela Universidade de Stavanger localizada na Noruega, avaliou alguns estudantes, e pediu para que dois grupos de 25 pessoas lessem uma mesma história. Um grupo por meio digital, o outro pelo livro físico. O resultado da pesquisa, é que os alunos que leram o livro físico, puderam descrever com muito mais fidelidade os eventos da narrativa. Uma mesma pesquisa foi realizada por dois psicólogos americanos, ao que se teve o mesmo resultado. Ou seja, ainda que o ambiente digital seja mais acessível e possibilite inúmeras oportunidades, ainda assim, não é o mais proveitoso do ponto de vista educacional.
Portanto o livro físico é insubstituível, pois além de ajudar o leitor a desenvolver uma leitura mais minuciosa, a mesma acontece devagar e atenciosa, também é superior do ponto de vista até mesmo do tempo acelerado em que vivemos, onde o tempo todo somos bombardeados com informações diversas. É inegável que somos viciados em distração, e nas páginas de um livro dificilmente uma notificação vai aparecer no canto. Deste modo, cientificamente, e na era do advento das novas tecnologias, a conclusão é que o velho e bom livro, pode ser muito mais proveitoso.
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