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Equipe Mediação

Cantando na Chuva, com 62 anos, continua divertindo e criticando cenário hollywoodiano



Cresci ao redor de referências a Cantando na Chuva proporcionadas pela cultura pop de minha época (os anos 90). Mesmo assim, tais referências não foram suficientes para me fazer assistir o filme. Conhecia e até sei cantar partes da música-tema. Já na faculdade, com o auxílio de um excelente professor, redescobri o filme e, após ver trechos da obra, finalmente quis assisti-la por inteiro.


Neste domingo, 9, pude ter a experiência de assistir um dos clássicos mais importantes para a indústria cinematográfica mundial. Cantando na Chuva pode ser definido como atemporal, já que proporciona experiências diferentes a cada público que lhe é passado. Na platéia haviam, inclusive, pessoas que já o assistiram em outro momento, mas estavam ali para a experiência de ressignificação da peça.


A direção de Stanley Donen é à primeira vista cômica, mas guarda seu viés crítico ao cenário de hollywood, que não mudou desde a década de 50. Ainda existem muitos elementos presentes ao filme rodeando as entranhas desta indústria. Mas sem dúvidas, além de crítica e cômica, se trata de um musical. O melhor musical de todos os tempos, na opinião de alguns.


Texto por: Clarissa Casagrande

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