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O futuro do jornalismo é se reinventar, pontua Michelly Correa

Ela é conhecida por sua espontaneidade, seu jeito divertido e sobretudo pelas aventuras que vive todas as semanas ao mostrar as belezas e curiosidades do Paraná. Jornalista e há sete anos apresentadora do programa Plug, que vai ao ar todos os sábados pela RPC, Michelly do Rocio Correa se define como apaixonada por pessoas e super realizada com o que faz.

Quando criança, a curitibana se imaginava como veterinária. Mas seus caminhos a levaram primeiramente a se formar em Desenho Industrial, e depois para o jornalismo. Mas a curiosidade e fome por conhecimento não acaba por aí, e a jovem também estudou programação neurolinguística, coaching e até constelação familiar. Cheia de ideais, seu grande foco é o conhecimento humano.

A contagiante animação de Michelly preenche o Fala, Jornalista! desta semana. Nesta edição da série de entrevista com profissionais da área jornalística, a apresentadora divide seu ponto de vista da profissão, fala sobre alguns desafios, e dá conselhos para os alunos do curso de jornalismo. A série é publicada quinzenalmente no portal da Agência Mediação.

Por que o jornalismo?

Na verdade eu venho de uma sequência de vários cursos profissionalizantes. Antes do Jornalismo eu estudava Rádio e TV. Depois, em paralelo, comecei no jornalismo. Acredito que ele somou ao que eu buscava: comunicação.

Antes e depois do jornalismo: como a profissão te transformou?

Costumo dizer que a profissão é um braço do ser humano. Não é possível separar a pessoa da profissão e sim pontuar. O jornalismo tem técnica, ideologia, ética e etc...O ser humano, com as próprias bagagens de vida, absorve o aprendizado, “filtra” e transmuta tudo. Cada um com a própria crença, valor, educação, ponto de vista, etc.

"Não é possível separar a pessoa

da profissão e sim pontuar"

Qual o conselho você daria a Michelly estudante de jornalismo?

Arrisque mais, faça aquilo que as pessoas tem receio, medo e vergonha.

Qual o desafio das faculdades de jornalismo hoje?

O desafio não são das faculdades e sim do aluno. Como o estudante vai levar o aprendizado pra fora das paredes da instituição. Como vai aplicar e inferir na sociedade. Qual a bagagem emocional que o aluno carrega e vai somar as técnicas absorvidas(ou não) na faculdade.

O melhor da profissão:

Trocar/somar com pessoas. Aprender com o que o próximo vivenciou.

O pior da profissão: -----

Quem são os teus ídolos no jornalismo?

Não tenho ídolos. Observo cada pessoa próxima, de meu convívio ou que tenho contato e ela acaba sendo referência em alguns pontos.

" o melhor da profissão é aprender

com o que o próximo vivenciou"

Qual a melhor reportagem?------

O que não pode faltar na mochila de um jornalista?

Água, protetor solar, lápis e papel.

O melhor amigo do jornalista é…

A vida.

O jornalismo vai acabar?

O velho sempre abre espaço para o novo. Novas vivências, novos jeitos de contar, sempre com outro olhar, um novo reposicionamento, acredito.

Por que o jornalismo importa?

Importa? Não importa. O que vale é o que a pessoas, atrás desse título, somam à sociedade.

Lugar de jornalista é…------

"O velho sempre abre espaço para o novo.

Novas vivências, novos jeitos de contar"

Se não fosse jornalista seria…

O que já sou: um ser humano em eterno aprendizado: Desenhista Industrial, coaching, consteladora, atriz, radialista, palhaça, estudante...

Um recado para os futuros jornalistas:

Vá viver! Trocar! Ouvir ! Esteja disponível para o que também chega e não somente o que seu “consciente quer”.

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