Ocorreram hoje em cidades de todo pais manifestações contra as reformas trabalhistas, reformas da previdência e convocação das diretas já. Entenda melhor os motivos:
Reforma Trabalhista:
Acordos coletivos – O trabalhador poderá fazer acordos com as empresas que se sobreponham a legislação trabalhista. Poderão ser acordados parcelamento de férias, redução de salário e o banco de horas.
Contrato por hora e home office – A versão final da Reforma trabalhista apresenta duas formas de contratação. A primeira é por jornada ou hora de trabalho e a segunda é o teletrabalho, popularmente conhecido como trabalho em casa.
Horas Extras – O funcionário terá obrigatoriamente que pagar horas extras quando solicitado, caso isso esteja acordado no contrato, esse trabalho extra pode ir até no máximo duas horas diárias.
Contribuição Sindical – Atualmente os funcionário sindicalizados ou não são obrigados a dar uma contribuição sindical anual, esse valor é equivalente a um dia de trabalho. Caso a reforma seja aprovada a contribuição será opcional.
Reforma da Previdência:
O principal ponto de incomodo dos trabalhadores sobre a reforma da previdência é o aumento da data mínima para aposentadoria, no caso das mulheres passou de 48 para 55 e para homens de 53 para 60 anos.
Diretas já
Diretas já é um movimento que tem ganhado força, e pede por uma emenda constitucional em que quando o presidente cair ao invés de ser feita a eleição indireta, em que o congresso nacional será quem escolherá o novo presidente as eleições diretas promovem novas eleições presidenciais.
O vice presidente do Sindijorpr (Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná) Pedro Carrano, acredita que as manifestações que vem ocorrendo tem causado desgaste no governo temer, mas apesar de causar pressão, o efeito é muito pequeno pelo fato de o Brasil ser composto de um congresso muito conservador.
“Se os trabalhadores aumentarem sua pressão, souberem dialogar com a sociedade e pautarem também a necessidade de eleições diretas, agente entende que isso gera também uma força de expressão sobre o congresso.”
A reforma trabalhista será votada pelo senado na próxima terça-feira, e caso seja aprovada, o presidente Temer poderá fazer alterações.
(foto: Kevin Capobianco)